NO GARGALO DA GARRAFA Comparando-se a vida de uma pessoa
NO GARGALO DA GARRAFA
Comparando-se a vida de uma pessoa, no nascedouro, com o líquido de uma garrafa cheia até a boca, mas inclinada para que o conteúdo escoe livremente, a velhice é a fase em que o conteúdo está no seu final de escoamento, somente a atravessar o gargalo da garrafa.
Nesta fase, o fluxo do líquido já não sofre a pressão da gravidade da parte interna, volumosa e, portanto, sem a pressão natural, esse fluxo não é tão vital, cheio de energia, velocidade e impulso.
E, ainda mais, já o ar está sendo permitido entrar pelo próprio gargalo, na direção oposta, provocando fortes movimentos oscilatórios, ondas, que fazem o movimento mais lento e indisciplinado.
E assim o movimento de esvaziamento da vida, no seu final, sofre distúrbios e agravamentos, até que chegando aos últimos momentos, o líquido vital esvai-se em gostas.
Em muitos casos, se interrompe abruptamente e sem as últimas gotas conseguirem sair, ficando definitivamente na garrafa.
Essa mão que inclina a garrafa para que o seu conteúdo consiga escoar é um mistério.
Outro fenômeno que continua sempre em segredo é o volume do conteúdo da garrafa.
Muitos chegam a pensar que o seu volume de vida é imenso, mas chegam ao final da duração do esvaziamento cedo de mais.
É outro segredo do fenômeno.
Eu que já estou me sentido escoar pelo gargalo da garrafa, com o ar entrando em sentido contrário e causando marolas no fluxo, sei que o fenômeno não pode durar por muito tempo.
Mas o que fazer? É esperar que o ar tome todo o compartimento vazio, tristemente, infelizmente vazio, para sempre…
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