Frases de Anaïs Nin

Eu quero te amar loucamente

Eu quero te amar loucamente. Eu não quero palavras, mas gritos desarticulados, sem sentido, do fundo do meu ser mais primitivo, que flua de minha barriga como mel. Uma alegria perfuradora, que me deix…

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Eu desprezo

Eu desprezo as proporções, as medidas, o tempo do mundo comum. Recuso-me a viver no mundo comum como mulheres comuns. Para entrar relações normais, eu quero êxtase…

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O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós próprios

O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós próprios, tão indispensável como a poesia.

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Nós não vemos as coisas como elas são

Nós não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos.

O inimigo de um amor nunca vem de fora

O inimigo de um amor nunca vem de fora, não é homem ou mulher, é o que falta em nós mesmos.

A carne conta a carne produz perfume

A carne conta a carne produz perfume, mas o contacto com as palavras apenas engendra sofrimento e divisão.

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Penso que se escreve para um mundo onde se possa viver

Penso que se escreve para um mundo onde se possa viver.

Anormalidade

A única anormalidade é a incapacidade de amar.

O único transformador

O único transformador, o único alquimista que muda tudo em ouro, é o amor. O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor.

Estou doente da persistência de imagens

Estou doente da persistência de imagens, reflexos e espelhos. Eu sou uma mulher com olhos de gato siamês que por detrás das palavras mais sérias sorri sempre troçando da minha própria intensidade. Sor…

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Escrever deve ser uma necessidade

Escrever deve ser uma necessidade, como o mar precisa das tempestades - é a isto que eu chamo respirar.

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Eu escolho um homem que não duvide de minha coragem

Eu escolho um homem que não duvide de minha coragem, que não me acredite inocente, que tenha a coragem de me tratar como uma mulher.

É monstruoso dizer-se que o artista não serve a humanidade

É monstruoso dizer-se que o artista não serve a humanidade. Ele foi os olhos, os ouvidos, a voz da humanidade. Sempre foi o transcendentalista que passava a raios X os nossos verdadeiros estados de alma.

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Mas o medo da loucura

Mas o medo da loucura, Jeanne, só o medo da loucura nos levará a ultrapassar as fronteiras invioláveis da nossa solidão.

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O amor nunca sofre morte natural

O amor nunca sofre morte natural. Ele morre por cegueira, por erros e por traições. Ele morre de cansaço, de desânimo, de máculas.