Pensamentos de Eca de Queiroz

É que o amor é essencialmente perecível

É que o amor é essencialmente perecível, e na hora em que nasce começa a morrer. Só os começos são bons. Há então um delírio, um entusiasmo, um bocadinho do céu. Mas depois! Seria pois necessário esta…

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O riso é a mais antiga e mais

O riso é a mais antiga e mais terrível forma de crítica.

A História é uma velhota

A História é uma velhota, que se repete sem cessar

Nunca houve numa vida única uma afeição única

Nunca houve numa vida única uma afeição única: e se nos parece que há casos em que houve é que essa vida não durou o bastante para que a desilusão e a mudança se produzisse, ou quando se produziu fico…

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O jornal exerce todas as funções do defunto Satanás

O jornal exerce todas as funções do defunto Satanás, de quem herdou a ubiquidade; e é não só o pai da mentira, mas o pai da discórdia.

Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade

Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade.

Os políticos e a as fraldas são semelhantes

Os políticos e a as fraldas são semelhantes, possuem o mesmo conteúdo.

Onde aparece o ouro

Onde aparece o ouro, o terrível ouro, imediatamente os homens em redor se entreolham com rancor e levam as mãos às facas”.

O Amor e uma cabana

O Amor e uma cabana.
"Tudo que não seja viver escondido numa casinhola, pobre ou rica, com uma pessoa que se ame, e no adorável conforto espiritual que dê esse amor - me parece agora vão, fictíc…

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Quem sem descanso apregoa a sua virtude

Quem sem descanso apregoa a sua virtude, a si próprio se sugestiona virtuosamente e acaba por ser às vezes virtuoso.

Onde aparece o ouro

Onde aparece o ouro, o terrível ouro, imediatamente os homens em redor se entreolham com rancor e levam as mãos às facas”.

Chorai

Chorai! , chorai! Enquanto a mim, a dor sufoca-me.

O apreço exterior pela arte é a sobrecasaca da inteligência

O apreço exterior pela arte é a sobrecasaca da inteligência.

Para aparecerem no jornal

Para aparecerem no jornal, há assassinos que assassinam.

Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos

Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos mortais é alcançar em sete linhas o louvor do jornal. Para se conquistarem essas sete linhas benditas, os homens praticam todas as ações - mesmo as boas.

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