Olá velho amigo, como tem passado? O mesmo comigo mas o dobro deste lado Quero falar consigo tudo que me tem frustrado Há tempos que não consigo, de hoje não passo calado
Olá velho amigo, como tem passado?
O mesmo comigo mas o dobro deste lado
Quero falar consigo tudo que me tem frustrado
Há tempos que não consigo, de hoje não passo calado
Já há muito tempo que corremos ao vento
É chegado o momento do nosso rompimento
O tempo que durou, passou muito lento
E tudo que ficou foi só, dor e lamento
Fartei-me de si e da nossa convivência
Quase tudo que perdi deve-se a sua existência
Se continuares aqui, partimos para violência
Hoje expresso-me assim porque perdi a paciência
Tu és má companhia, sem nenhuma virtude
Antes que vires fobia e eu me desiluda
Hoje é o dia em que tomei atitude
De escrever em poesia o quanto me prejudicas a saúde
Apoderaste-me devagar, como qualquer vício
Me fizeste acreditar em um mundo fictício
Ilusão e decepção, conheci desde o início
Quando o nosso laço de união se mostrou vitalício
A nossa triste relação isenta de cumplicidade
Tatuada no coração com uma suave agressividade
Deu origem a solidão e uma porção de insanidade
Mergulhei nesta escuridão com uma longa vitalidade.
Ambos somos crescidos com ideais desenvolvidos
Os meus mais passivos e os seus compulsivos
Enxerga-te caca, somos polos repulsivos
Tchau, «bye» e tatá, sem tratados ponderativos
Foi quando criança que ficamos conhecidos
Ainda na lembrança carrego feitos mal sucedidos
Comos os passos de dança, há tempos adormecidos
Arrancaste-me a confiança para vivermos escondidos
No rosto a confiança e o receio na mente
No dedo a aliança, no pescoço a corrente
No sonho a abastança mas a mão é dormente
E todo pendular na balança, causas tu, praticamente
Preciso de espaço, liberdade de agir
E um verdadeiro abraço para nunca desistir
Nem se for um pedaço é muito para progredir
Pouco a pouco, passo a passo, em mim deixarás de existir
Essa promessa te faço pois sei que vou conseguir
Romper de vez este laço que tanto tentas impedir
Ciente que o tempo é escasso e o final está por vir
Quebrarei até o aço se estiver a interferir
Ciente que não estou só quando vou dormir
Caem-me lágrimas de dó ainda ao se despir
Cubro-me com dominó e começo a reflectir
(Será que ato o nó?) tenho medo de decidir.
Mensagens Relacionadas
Crônica: Lembranças de um velho amigo.
      Crônica: Lembranças de um velho amigo.
Um dia a maioria de nós irá nos separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos ta…
          
A velha amiga Morte
      A velha amiga Morte
Não devemos ver a Morte como inimiga, pelo contrário, devemos vê-la como um velha amiga. Aquela que irá nos trazer a chave para o grande mistério da vida, que não cabe a nós …
          
 
    Velhos amigos reencontrados por acaso
Velhos amigos reencontrados por acaso… Que delícia! Novos amigos que surgiram…
#versos#reencontro#amigos#amizade#marieci#poemas#novas#velhos#amizadesOnde andam nossos velhos amigos?
      Onde andam nossos velhos amigos?
Passei o dia imaginando como estão, e oque estão passando meus amigos de infância, de juventude do primário colegial e até os quais até bem pouco tempo eu via.
       (…Continue Lendo…)
    
Velhas amizades sempre no coração
      Velhas amizades sempre no coração
A emoção de deixar para trás
A pessoa que a gente sempre via na frete
Comigo nada muda
Mas você e sua vida continua
Tento te alcançar
       (…Continue Lendo…)
    
Quando um velho amigo diz que: - Eu sou dou atenção aos novos amigos Dou risada, e digo sorrindo -Meu coração não separa amigos Por data de validade, Por credo, raça ou qualidade
      Quando um velho amigo diz que:
- Eu sou dou atenção aos novos amigos
Dou risada, e digo sorrindo
-Meu coração não separa amigos
Por data de validade,
Por credo, raça ou q…