Carta de amor I
Carta de amor I
Nada teu invoca tédio, desprezo ou insensibilidade.
Será que meu amor, este sim, invoca devaneio ou sensibilidade demais?
À tona esse sentimento nutre-se de emoções, à flor da pele, agarrando-me de maneira tão absurda que custo a acreditar que nele estejam contidas incertezas ou divagações.
A pele é parte permanente dos sentidos, aliás daquele que nos torna vulneráveis a todas as emoções imediatas.
Tão irremediavelmente instantâneas que caímos na armadilha de tê-las como certas, verdadeiras, implacáveis.
Não, não estou perdida.
Tenho, certamente, discernimento que me permite separar a loucura da realidade.
Tu és pele, espírito e entusiasmo.
Apesar de não acreditares, tais sentimentos, tão jovens, contêm tanta responsabilidade!
Nem sempre a vida nos mostra o óbvio.
Esconde cruelmente os elementos necessários à libertação da alma que, solitária, agora tem nova alegria de viver.
Não me baste apenas…
Outrossim, faça-me bastar-te
Depositando em mim sua vontade de sorrir, surpreender e alcançar objetivos tão reais quanto meu amor por ti.
Não tenho porque esconder meus anseios mais profundos.
Eles evaporam feito orvalho, sobem aos céus e lá encontram aliados à minha vontade.
Unem-se, por osmose, ao vento que tem poder de levar-te toda a pulsação de minh´alma.
A definição disso tudo está encoberta… temo não poder revelá-la.
Mesmo que quisesse.
Sua forma é invisível a olhos incrédulos.
Apenas se olhares com suscetibilidade poderás, quem sabe, notar a riqueza de sentidos e suas infindáveis variações.
Não tentes se estiveres duro.
Conseguirás destruir toda a magia…
De fato, quem destruirás será a beleza refletida em teu olhar
Quando percebo tua alma apossando-se dos meus olhos.
Faça-me feliz, de maneira que não possa enxergar o mundo frio que nos cerca, ou pelo menos, desprezá-lo por alguns instantes.
A felicidade que me proporcionas é tão intensa que temo tê-la como alucinação.
Mas, se assim fosse, não seria felicidade e sim delírios de quem está à beira de súbita morte.
E morte não é vida… É silêncio.
E ele não consegue apoderar-se, definitivamente, de meus desejos.
Quero gritar aos quatro ventos o quanto me fazes viva.
Morte seria válida se estivesse, sob condição sine qua non, atrelada à vida que sinto estando ao teu lado.
Mensagens Relacionadas
Carta de Amor A Minha Amada
Carta de Amor A Minha Amada
Tão bem pensar em ti me faz, amada minha.
Cujo no coração guardo com amor o que só
a ti pertence, todo meu amor.
Nada me faz suspirar do que saber d…
"Esperar -te ei" Poema de amor.Poema,
"Esperar -te ei" Poema de amor.Poema,
A carta que te escrevo e a releio as a noites, sempre, antes de deitar…
Abro a janela olho para o azul do infinito céu…
Ausento-me de tudo…
(…Continue Lendo…)
Carta de Amor
Carta de Amor
Ouve-me! Se é que ainda
somos namorados.
Eu queria esta escrevendo numa folha de papel, palavras tiradas do fundo da minha alma, talvez para você fosse absurdas da minh…
Essa não é mais uma carta de amor, são pensamentos soltos traduzidos em palavras:
Essa não é mais uma carta de amor, são pensamentos soltos traduzidos em palavras:
Toda pessoa precisa de motivos para seguir em frente.
Meu motivo é você, tudo que faço é pensando em você.…
Caro Amor,
Caro Amor,
Escrevo esta carta por que não suporto mais esconder o que sinto por você, por mais que eu sabia que seria impossível você amar-me eu ainda te amo com todas as minhas dores, tristezas…
Carta a um amigo!
Carta a um amigo!
dizem que quando dói não é amor!
eu discordo!!!
o amor dói sim, quando estamos longe de quem amamos!
quando tentamos mostrar ao mundo que não precisamos "…