CRÔNICA SONSA E RANCOROSA
CRÔNICA SONSA E RANCOROSA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Depois de tantos acessos inúteis de fúria descobri, finalmente, que não preciso enforcar os meus desafetos… fazer nada contra os meus algozes, opróbrios e detratores.
Agora sei que as minhas dores têm asas.
Elas ainda são bem curtas, mas confio no milagre do tempo que as fará migrar lentamente para outros campos, quando eu menos der por mim.
Bastará que eu tenha calma o suficiente para dar aos meus desafetos todas as cordas do mundo.
Com as cordas os troncos, as praças e até as plateias.
Trata-los-ei como estrelas ou celebridades, para que a trapaça do meu bom senso tenha como atrair seus brios, as suas vaidades e a grande paixão que nutrem por si mesmos.
Eles próprios farão as suas forcas.
Serão vítimas da própria pretensão.
Não terei de fazer esforço para vencê-los, e para dizer a verdade, preferia não precisar vencê-los… muito menos desejar que algum desejo cruel se volte contra seja lá quem for… mas cá para nós: também tenho as maldades e mandingas de qualquer ser humano supersticioso e sonso.
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