SALVA DE UMA MORTE CERTA
SALVA DE UMA MORTE CERTA
CRÔNICA
Helena vivia aos apuros com Romildo, seu esposo.
O homem deu de beber e implicar com ela.
Aquele relacionamento só piorava a cada dia.
Helena sustentava a casa sozinha; trabalhava feito burro e não aguentava mais aquela vida.
Vivia muito queixosa com os colegas de trabalho e com os vizinhos, sobre o mau relacionamento matrimonial.
Precisava logo dar um jeito naquela situação…
E procurou a maneira mais radical e desaconselhável possível para resolver o problema: foi à venda de Seu Natã, o papai, comprar uma colher de Aldrim 40 - um veneno letal -, muito usado em décadas passadas, para o combate de pragas nas lavouras.
Lena estava determinada: iria mesmo beber aquilo e morrer.
-Seu Natã, pegue pra mim uma colher de Aldrim!
-Seus olhos, são de uma pessoa que chorou muito! Esse veneno a senhora vai usar em quê?!
- Nas formigas.
-Sendo assim, menos mal…
Papai buscou para a Lena, uma colher bem cheia do produto.
E embrulhou cuidadosamente num papel de pão.
À tarde daquele mesmo dia a mulher começou a passar mal para morrer; mas, antes do passamento quebrou tudo na casa.
Daí a pouco começou a andar meio torta.
Romildo em apuros pediu ajuda aos vizinhos e chamou a Polícia Militar.
Foram três fortes policiais para dar conta de imobilizá-la e pô-la na viatura.
Ela babava e deu para estrebuchar mas não conseguia morrer.
Buscaram ajuda médica no Hospital Regional da cidade.
Já sabendo que a esposa havia tomado veneno, pela boca da própria companheira, Romildo disse logo ao médico de plantão o que ocorrera.
Tendo sido feito todos os procedimentos de praxes que o caso requer - pela eficiente equipe do Dr.
Felisberto Fragoso…
Com poucas horas de trabalhos, obtiveram a melhor das surpresas: Lena não corria nenhum risco de morte e já estava de alta hospitalar.
Havia ingerido “araruta” no lugar do veneno.
- As mães usavam a fécula de araruta para fazer mingauzinho para seus bebês.
Papai morreu feliz por salvar aquela vida.
Mensagens Relacionadas
Crônica de Epitácio Rodrigues
Crônica de Epitácio Rodrigues
SÓ PALAVRAS
Palavras, palavras e mais palavras! Nos últimos tempos tem crescido em mim uma estranha sensação de banalidade léxica. É quase uma vertigem como a…
Crônica do Ratinho
Crônica do Ratinho
Cresci assistindo, os salvadores, Bernardo e Bianca. O Topo Gigio era meu amigo. Chorei com Fievel, quando ele se perdeu e vibrei quando, finalmente, encontrou sua família. Ad…
Cristopher desenhava seus pesadelos
Cristopher desenhava seus pesadelos. Jane escrevia cronicas macabras.
Como num conto de Hp.Lovecraf, os rostos das criaturas que ele desenhava
nunca poderiam ser descritos com palavras, e …
CRÔNICA POÉTICA DO MEU SILÊNCIO…
CRÔNICA POÉTICA DO MEU SILÊNCIO…
Para todo escárnio que encobre as dúvidas
sobre de quem sinto saudades, e toda celeuma
sobre meus poemas desestruturados,
meu silêncio basta.
(…Continue Lendo…)
Os Galhos Da estrada(crônicas)
Os Galhos Da estrada(crônicas)
Os cabelinhos caidos sobre os ombros,olhinhos tão brilhantes,olhava a estrada,que tão triste e deserta se perdia na distância .
Lentamente se levantou e em p…
RECITADOR Em Crônicas
RECITADOR Em Crônicas
— Tudo bem eu tô aqui, eu vou te ouvir. foi isso que eu disse a ela, por causa do sem noção que ela amava tanto. Vai entender o porquê dele fazê-la sofrer, era tão Linda, t…