Você me disse “até logo

Para não dizer adeus com a foz presa na garganta

Para não dizer adeus com a foz presa na garganta, fecho a boca e num olhar libero o grito mais alto do silêncio da solidão.

Velando o barco e a vela do barco Andando

Velando o barco e a vela do barco
Andando me tardo em meu ser
vendo eu e me dando adeus
solenimente vago em ser
Sendo só
Sendo sol
E me queimando entre brisas
…

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Entre um até breve e um adeus existe

Entre um até breve e um adeus existe a ponte da esperança dilacerada.

Distância

"Não é a distância que mede o afastamento."

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É melhor a dor do talvez Do que a

É melhor a dor do talvez
Do que a dor do adeus
Pois o adeus não voltas
Mas o talvez, talvez…

Não aprendi dizer adeus Mas tenho que aceitar

Não aprendi dizer adeus Mas tenho que aceitar Sem lágrimas no olhar O inverno vai passar E apaga a cicatriz