Minha autocrítica a certas coisas que escrevo
Minha autocrítica a certas coisas que escrevo, por exemplo, não importa no caso se boas ou más: mas falta a elas chegar àquele ponto em que a dor se mistura à profunda alegria e a alegria chega a ser dolorosa - pois esse ponto é o aguilhão da vida.
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Nomeei-te rainha.
Há maiores do que tu, maiores.
Há mais puras do que tu, mais puras.
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Mas tu és a rainha.
Quando andas pelas ruas<…
O que sente nunca dura
O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar.
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Abro o jogo
Abro o jogo. Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza.
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Mais vale em certas circunstâncias esquecer de si e deixar surpreender.
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Escrevo-te toda inteira e sinto um sabor em ser e o sabor-a-ti é abstrato como o instante. É também com o corpo todo que pinto os meus quadros e na tela fixo o incorpóreo, eu corpo a corpo comigo mesm…
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E eu era a imagem do que eu não era, e essa imagem do não-ser me acumulava toda: um dos modos mais fortes é ser nagativamente.
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