Esconder-se no porão
Esconder-se no porão, de vez em quando, é necessidade vital.
Precisamos de silêncio e solidão, e, não, apenas os poetas.
Senão, corremos o perigo de nos esvairmos em som, fúria e esterilidade.
O campo para que a palavra se instale para o autor e para o leitor é o campo do silêncio e da audição.
(Em jornal 'O Tempo', 16 de outubro de 2010)
Mensagens Relacionadas
AMOR VIOLETA
AMOR VIOLETA
O amor me fere é debaixo do braço,
de um vão entre as costelas.
Atinge meu coração é por esta via inclinada.
Eu ponho o amor no pilão com cinza
e grão de rox…

Um corpo quer outro corpo
Um corpo quer outro corpo.
Uma alma quer outra alma e seu corpo.

Sofro por causa do meu espírito de colecionador-arqueólogo
"Sofro por causa do meu espírito de colecionador-arqueólogo. Quero pôr o bonito numa caixa com chave para abrir de vez em quando e olhar."
#prado#adeliaprado#adelia
A liturgia
"A liturgia,
O ícone,
O monacato.
Descobri que eu sou Russa."
_
(PRADO, Adélia. "A Convertida" In Poesia Reunida, pg. 365 (Ed. Record - 2015)