A HORA
A HORA
Morrer, Senhor, de súbito, eu quero!
Morrer, como quem vai em sua glória
Despedir-se do mundo em ato mero
De repente! Na bagagem só memória
Morrer sem saber, estou sendo sincero
Rogo, por assim ser, a minha tal hora
Morrer simples, sem qualquer exagero
Onde o olhar de Deus a minha vitória
Morrer, sem precisar ser feito severo
Das estórias que fique boa história
Fulminando sem lágrimas e lero lero
Assim espero, digno desta rogatória
Morrer fruto do merecimento vero
De ser ligeiro, cerrando a trajetória
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Paráfrase Augusto Frederico Schmidt
Mensagens Relacionadas
O artista não morre se transforma em fração do infinito… - Maestro Guilherme Vaz
O artista não morre se transforma em fração do infinito…
- Maestro Guilherme Vaz
POR AQUI PASSOU UM LOBO SOLITÁRIO
Quatro da tarde
O pranto indígena em prece
A dor açoita…
Despedida
Despedida
Sabe aquele momento da vida
em que chega a hora de despedir?
Pois é… como tenho dificuldade
para lidar com este momento.
Quando você é o aluno mais antigo
…

O que é a morte senão um despertar para uma outra realidade
O que é a morte senão um despertar para uma outra realidade, para um novo mundo. Um acordar de um sonho.
#morte#waanoliver#despedida
Talvez eu deva ficar aqui Isolada, trancada, amuada.
Talvez eu deva ficar aqui
Isolada, trancada, amuada.
Talvez eu deva ser assim:
Ser o que eu nunca fui em mim.
Ou talvez eu deva fazer isto:
No meu viver dar um sumiço.
A Morte Que Palpita É evidente que o sinônimo da vida é viver
A Morte Que Palpita
É evidente que o sinônimo da vida é viver, contemplar as maravilhas que a vida nos permite vivenciar.
Vida, como eu queria saber lhe usar, não entendo o motivo do meu v…

A partida de quem amamos
A partida de quem amamos, representa na realidade o raiar da aurora, um novo despertar do mundo de outrora
#morte#despedida#randersonfigueiredo