INVENTÁRIO (soneto)
INVENTÁRIO (soneto)
Dos detalhes os anos tomaram conta
Já se foram muitos, algumas cicatrizes
Pois, lembranças, são meras meretrizes
Dum ontem, no agora não se faz afronta
O meu olhar no horizonte é sem raizes
Pouco lembro onde está a sua ponta
Tampouco se existe algo que remonta
O remoto perdido, pois sou sem crises
Gastei cada suspiro pelo vário caminho
Brindei coisas, na taça deleitoso vinho
Na emoção, chorei e ri, a tudo assistia
Em cada tropeção, espinho e carinho
Ali aconcheguei o meu lado sozinho
Não amontoei nada, nas mãos, poesia
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
Mensagens Relacionadas
Há momentos na vida que queremos fugir… Do amor, Há momentos que queremos voltar… A amar, Há momentos que queremos sorrir… E outros queremos chorar,
Há momentos na vida que queremos fugir… Do amor,
Há momentos que queremos voltar… A amar,
Há momentos que queremos sorrir… E outros queremos chorar,
Há momentos que queremos correr… …
Vivência
Vivência
A gente vive, acerta, erra e aprende.
Ignora, melhora ou as vezes piora, infelizmente.
A gente muda, cresce, envelhece e reaprende.
Tudo se passa dentro do coração e d…
Não adianta, eu e a tristeza não combinamos…
Não adianta, eu e a tristeza não combinamos…
'os defeitos dos filhos, são os filhos dos defeitos dos pais' ๒
Quando nasci
Quando nasci
Quando pensei que tinha nascido pra vida
Já estava o bastante morto pro amor
Já faltava-me o ar, já faltava-me o mundo
Já não era alguém mas “algo”
Se a alma…
MÃE
MÃE: UM SANTO REMÉDIO
Para dificuldade de falar:
__ Mā… mā…
Para joelho esfolado:
__ Ai, Mãe! Dodói!
Medo de escuro?!
__ Manhê!
Problemas na tarefa escolar…