CHEIRO DE CERRADO
CHEIRO DE CERRADO
Quando a alvorada chegou, eu fui a janela
Sentei-me.
O horizonte abriu, a vida arfava
Eu, ao vento, atraído, a essa hora admirava
E estaquei, vendo-a esplendorosa e bela
Era o cerrado, era a diversidade em fava
Céu róseo um mimo! A arder como vela
De pureza singela tal qual uma donzela
Que hipnotizava a alma, eu, observava
Então me perdi no perfume que exalava
O olhar velava com pasmo e com tutela
Aí, hauri toda a essência que fulgurava
E agora, fugaz, lembrando ainda dela
Sinto o cheiro, que na memória trava
Da alvorada do cerrado vista da janela
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Mensagens Relacionadas
O que enxergo no horizonte é só
O que enxergo no horizonte é só o início daquilo que posso percorrer e viver. Deus tem, para mim, muito mais até do que meus sonhos são capazes de sonhar.
#primeiracomunhao#fernandasimoesrodrigues#horizonte
Gosto do olhar fixo no horizonte quieta
Gosto do olhar fixo no horizonte quieta, sem perceber se o relógio inexorável do tempo caminhou adiante ou se parou para me observar.
#horizonte#olhar#mirnarosa
Que um novo horizonte brilhe
Que um novo horizonte brilhe, e esta luz escreva um novo capítulo da nossa história.
#horizonte#janeleal
Ao ver meu horizonte em muitas águas turbulentas
Ao ver meu horizonte
em muitas águas turbulentas,
Minh' alma agita - se…
Os meus sonhos caminham
numa paralela sem fim
com os sonhos teus.