Defronte à vertente colina
Defronte à vertente colina, reconheço minha ruína
Desterro de minh’alma, erosão de minha vida
Vejo sempre o Orange do dia, mergulhando na anfêmera agonia
Denoto, como pode ver, certa melancolia, languidez e até misantropia
Meu sorumbático corpo já não tem a lascívia costumeira
Se me vês hoje, estou taciturno, lúrido, no auge da rebeldia.
Foi a Química da paixão que motivou a elegia
Sofreu meu deturpado coração o fim do efêmero verão
Da Geórgia vem meu flagelo, meu martírio tão singelo
Quando chega agosto com suas chuvas, vêm as lágrimas em minhas luvas
Meu idílio foi findado do 31/07 voltando
E a tristeza me dominando conforme vou chorando
Foi a Química, a colina que motivou minha elegia
Espantado fico ao pé dela; tácito, transtornado com os resultados
Grande barreira da perdição que me esmaga de prontidão
Só assim para a ruína eu reconhecer e, no dilúculo, esmorecer
Da Geórgia vem meu flagelo, meu martírio tão singelo
Professora Geórgia, carrasca minha, perdoe minha descortesia.
Foi a Química que motivou esta elegia.
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