A chuva cai de vez em quando Noutros
A chuva cai de vez em quando
Noutros dias
Verdadeiras tempestades
Desabam na vida da gente
Advindo aqueles tristes
Momentos tempestuosos
E eu sinto uma grande saudade
Dos primeiros olhares de mãe
e beijos de irmãs
Naquelas manhãs
Que se perderam no passado
Lembranças felizes se unindo
a essas crises doloridas
Invadindo as nossas vidas
Sem a gente ter permitido
e nem dado licença
Essas coisas acontecem
Também em dias ensolarados
É quando surgem as dúvidas
Enquanto, outras elucidam-se
Em verdades pra lá de sofridas
Uma janela se abre no escuro
A alma propensa a desistir
Pela falta, pela imensa falta
Dos momentos
Em que a gente costumava
Simplesmente sorrir
e mais do que isso : a gente ria
Sem saber de quê
Pois, se permitia a dar risada;
E então a minha fé
Faz ver surgir a Luz Intensa
E eu sinto a Divina presença
do Deus, que eu sempre tive ao meu lado
Pedras surgem no caminho
Anjos de asas negras
Criam laços
Ensaiam abraços
e abrem sorrisos falsificados
Eu olho pro espaço e me lembro
do Deus que eu tenho sempre ao meu lado
Tem noites em que sombras vem
Amigos verdadeiros
Distantes no tempo e no espaço
Eu olho ao meu redor
Não há nada
e nem ninguém
Além da dor insistente que acompanha
Mas minh'alma também não desiste
Pois eu já não me sinto tão triste
Sei que não fui abandonado
Fecho os olhos
E me lembro da luz
Do Deus, que me pôs neste mundo
E que esteve sempre
Sempre esteve do meu lado
Edson Ricardo Paiva.
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