A esperança soterrada Em uma lama de vergonha Desce a água tão pesada Quanto a culpa que a acompanha

A esperança soterrada
Em uma lama de vergonha
Desce a água tão pesada
Quanto a culpa que a acompanha
Essas barragens rompidas
Essas vidas estraçalhadas
Essas famílias perdidas
Em busca de quase nada
As tragédias disfarçadas
Deixam crimes escondidos
Com pessoas abandonadas
Com tantos sonhos perdidos
Chora a mãe que procurava
Chora o pai que ainda procura
Dorme a criança que brincava
Embaixo de uma terra escura
Talvez essa dor tão forte
Um dia vire ferida
Pois talvez seja na morte
que damos sentido à vida

#poemas#agua#crassosantiago 204

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