O Poeta da Roça
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito
Mensagens Relacionadas
Eu vou para qualquer lugar tenho pressa em chegar
Eu vou para qualquer lugar
tenho pressa em chegar.
Chegarei.
Chego a lagoa, a roça,
a rodovia, a praia, a dança, a quadrilha.
Dançarei.
Cantando, abraçando, perdend…
Português é complicado
Português é complicado
Na roça, roça o pasto; em casa, roça na mulher.
Haikai. "ROÇA"
Haikai. "ROÇA"
Entardecer na roça
Sinfonia dos bichos
Toca fundo no meu ser
Poema da Roça
Poema da Roça
Da roça pacata
se ouve a cantata
do grilo, do galo,
do gado e das aves.
Na roça antiga
surgiu a cantiga
da parentada crescida
no cabo da e…
“…buritizeiros são testemunhas poeirentas.
Emprestei na roça tempo e gosto na labuta
Junto aos afazeres que eram sua luta
por entre o memorável frescor das bentas.
Dulce, me em…
Lá na roça…
Lá na roça…
Vida que foge pelos poros
Pelas boas e desentendidas ideias
Vezes confusas, outras satisfeitas
Como um trem que erra de linha
Me tocam pensamentos férreos
(…Continue Lendo…)