Através dos meus poemas vou contando minha história
Através dos meus poemas vou contando minha história,
Já andei em muitas cidades por esse Brasil a fora.
Tenho vários apelidos mais conhecido como Magrão,
Mas nada disso desfigura o meu jeito de peão.
Desde criança até os meus vinte anos eu sempre vivi na roça,
Ali sempre fui feliz mesmo morando em palhoça.
Como tudo tem seu destino eu me mudei para a cidade,
Mas passado alguns anos acabou a minha felicidade.
Acordava cedo na cidade sentia um aperto no coração,
Pois tinha saudade da roça e da vida de peão.
Lembrava da lida do gado minha vida estradeiro,
Nada que eu fazia me conformava e só aumentava o desespero.
Saí de casa em uma bela manhã tomando rumo ignorado,
Fui pro Vale do Araguaia numa fazenda de gado.
Ali estava tudo muito bem trinta dias trabalhado completava,
Era uma uma sexta-feira a tarde e aconteceu o que eu nunca esperava.
Fui separar uma vacada e uma bezerra escapou,
Tentei rebater com uma vara mas em meu olho ela acertou.
Imediatamente já perdi a visão senti que meu olho tinha furado,
Pois quando passei a mão vi que todo líquido tinha derramado.
Mais que depressa chamei socorro me levaram pra Goiás na grande capital,
Chegando no dia seguinte já dei entrada no hospital.
Passei por uma cirurgia um pouco demorada,
Conseguiu recuperar o olho mas a visão não foi restaurada.
Muita gente se desesperaram pensando que eu tivesse recaída,
Mas na minha vida nada mudou só porque uma visão foi perdida.
Aos poucos fui me acostumando com o novo modo de enxergar,
Em menos de um ano já tinha conseguido me adaptar.
Hoje voltei morar no campo retomei minha vida de peão,
Confesso que vivo feliz e tenho alegria no coração.
Moro numa fazenda onde faço plantação tenho muita fartura por aqui,
A fazenda é do casal Sônia Brito e Eloir.
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