APELO (soneto)
APELO (soneto)
Eu vim do tempo onde o amor era amor
e não onde ofertar flor por dor foi trocada
onde o olhar na vaidade foi trancafiada
e o ouvir se transformou em um sensor
Hoje o Verbo pela verba é manipulada
de tal forma que o horizonte é incolor
a opressão no oprimido tem mais valor
e sobre a razão há sempre uma espada
Eu vejo a opinião tapada de um temor
a loucura deixando a sanidade calada
e sorrisos sorrindo de burlesco terror
Deste pó ao pó tornará, virou cilada
interesses corrompidos são "doutor"
e o apelo amigo tornou-se escada
Luciano Spagnol
08 de junho, 2016
Cerrado goiano
Mensagens Relacionadas
DESEJO MUDO
DESEJO MUDO
Deixa que a dor da vida enfim cante
O amor que é teu sol maior que tudo!
Nada é tão mais perdido, contudo,
Deixa que se perca teu corpo infante!
Deixa que a…
AMOR INTENSO
AMOR INTENSO
Sei lá, amor, sei lá o que pode acontecer!
Quero-te assim, bela, quente, e sem dor…
Quero-te sobre as chamas do teu esplendor
Tão viva, intensa, inebriando o meu …
Soneto quase otimista
Soneto quase otimista
Acho que eu estou saturado,
não quero mais que amor,
rime somente com a dor,
como tanto fiz no passado…
Quero estar a teu lado,
rimar amor com…
CIRCO DE ILUSÃO (soneto)
CIRCO DE ILUSÃO (soneto)
O amor opõe ao que o desprezo dizeis
pois, palavras reles dissolvem-se no ar.
Pra que no afeto tenhais o que quereis
conjugue no presente o verbo amar……
A IMENSIDÃO DO AMOR (soneto)
A IMENSIDÃO DO AMOR (soneto)
Falar deste amor imenso
Que corre em nossas veias
Seria como contar o extenso
Trabalho da aranha em suas teias
Imensuráveis são os sentimento…