Amor
Amor: ainda estruturalismo.
Terra molhada, barulho de chuva, tarde que calha,
Há um corpo invisível na incidência de cada.
Linguagem que calha, signo-chuva, sintaxe molhada.
Me sopra aos ouvidos o tal: foge da teia, foge da teia, foge da teia!
Injusta territorialidade, me furta a fuga a priori,
Nasço à tarde muito bem estruturado.
Esse monoteísmo, esse monofonismo, a unidade-mulher,
Espiritualidade semântica, desesperança quântica, labirinto lógico.
Quintal grande, balanço na arvore, avó, mãe, tio tocando violão,
Amor, grande amor, etc, etc, etc.
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Nesta noite de inverno,
ouço a chuva insistente
que ora grita chora sente
a dor maior do meu amor…
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A moça dos cílios compridos não percebeu e mais uma
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O meu amor é uma chuva de verão que alimenta a terra do coração.
#brunoteixeira#chuva#amor