DUALISMO
DUALISMO
Ora sim, ora não, variável cotidiano
Vivo ansiando, em dúvidas e prece
Num dualismo, a arder, e assim tece
A alma, tumulto e clamor, vil insano
Fatal, no rir como no chorar, padece
E, como num sorvedoiro, o profano
Moro entre a crença e o desengano
Como se o azarão assim o tivesse
Pobre, capaz de maquinal ousadia
Temores, e das virtudes insatisfeito
Nem das alegrias, gorjeta e cortesia
E, no logro da obsessão do agora
Devora a maravilha do meu peito
Em assombros que a poesia chora
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26/08/2019, 05'10"
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Mensagens Relacionadas
ESCREVO
ESCREVO
Escrevo para poder aceitar o que não consigo aceitar do meu cotidiano de outra maneira. Com a escrita, sou convencido a organizar minhas ideias vindas da minha percepção do todo.
É…
Entre as divagações bestiais do cotidiano
Entre as divagações bestiais do cotidiano, cá estou, na sacada, de visão absurdamente citadina, a contemplar o barulho da máquina de lavar roupas, imaginando ser ela de escrever.
Em minha frente…
►Injusto Mundo
►Injusto Mundo
Quero pensar no futuro,
Pois o presente que vivo não gosto muito
Preciso sonhar com um novo mundo,
Pois neste que estou, me sinto inútil
Em reflexão me vej…
COTIDIANO EM FAMÍLIA
COTIDIANO EM FAMÍLIA…
Ontem próximo as 23 horas, eu e Paula como de costume encerrando a noite com ,um filme no pc, quando de repente o telefone toca! Já meio apreensivo atendi e a voz desespera…
DESCONTROLE REMOTO
DESCONTROLE REMOTO
Para que serve
o controle remoto,
se ao ligar a tevê
me desligo
e perco
o controle…
Corro de lá pra cá
e nada encontro
tudo me …
Viver é perguntar
Viver é perguntar…
Os questionamentos fazem parte
do nosso cotidiano existencial.
Existem perguntas corriqueiras de superfície,
entretanto, há interrogações que vão mais fundo<…