A essa tal gravidade
A essa tal gravidade
Sabe força: às vezes não enxergamos o mal.
Às vezes (quase sempre) não enxergamos o bem.
Vemos o real.
Sonhamos o irreal ou com ele e Voamos como se não existisse força que nos puxasse para baixo.
Caímos por que o sonho acabara.
E não nos machucamos por que acordamos.
Sim, existe uma força (real) que nos puxa para o sub.
Puxa-nos tanto que é melhor ter um chão.
Mas se já estamos no chão, essa força é controlável, puxa! Ela puxa tudo.
E se não tem um chão, derruba no meu chão.
Todavia antes de parar no meu chão, tudo paira no meu corpo.
Tenho culpa de existir essa força? Sim.
Se existo é por que ela existe.
Ou será ao contrário? E se…e se…não, não.
E se eu usasse o meu instinto humano.
Meu instinto diz que essa tal força existe.
Meu instinto diz que - quando olho para cima - tudo pode um dia pairar por meu corpo.
Meu mundo diz que não tenho como sair daqui.
Ah! Voltando ao sim: ela existe.
Então existe uma força muito maior que a controla? Puxa! A força (a muito maior) tem o controle e controla dessa maneira? Já entendi…a tal força maior controla, porém não controla.
Calma, vou explicar melhor: ela é só a dona.
Enquanto não precisar de controle (de guia) não há como mexer.
Acredito que a força (a maior) é do bem.
Acredito não, tenho certeza que ela é o bem.
Mas, se a força (a tal) é do bem - ou é o bem - por que ela quer me matar e matou meus entes queridos (são 12).
Tudo que provocou um alvoroço na minha vida (e neste instante provoca) é do bem.
São essenciais ao meu viver.
Quer ver? Então presta atenção: chuva; córrego; árvore; barro; pedra.
Senhora que atrai, a senhora é do bem, a senhora é o bem, e por que aquilo que são de extrema importância para o meu viver foram as que quiseram me matar por completo.
Matou partes de mim, por quê? Estive pensando, talvez filosofando: e se…e se o causador desse mal fosse o ser humano.
Fosse eu.
Eu não mataria minha família; mas matei? Agora é filosofia pura…como eu pude olhar para o alto e pudera ter um presságio do mal e não fiz nada…nada.
Não fiz porque estava enclausurado no mundo perverso dos perversos; é aquele mesmo mundo que dizia: daqui você não pode sair.
Então esperei…eu sabia que o meu mundo era mais importante que o outro, entretanto não mais poderoso, que por sua vez não passava de um minúsculo ser, frente a sua força.
O mundo sabe que a senhora é poderosa.
O meu mundo sabe que a senhora é poderosa.
O mundo matou minha família; esta é minha conclusão.
Não foi a senhora; foi o mundo.
Vou chorar…chorar muito…e muito…não resta outra alternativa.
Não posso deter o mundo.
Vou culpá-lo até o resto da minha vida.
Outros mundo virão trazer solidariedade para mim, no entanto não esquecerei o mundo: está no meu inconsciente; em um lugar onde não se envelhece jamais.
Creio que a dor consciente diminuirá.
A inconsciente não.
Quiçá aumentará.
Força, rendo-me a sua força.
Aprendi que o seu poder é incondicional.
Conscientizei-me de fato que o seu poder puxa.
E sei, pois até o meu chão não está seguro e está a todo o momento sendo puxado para o sub.
Escrevo à senhora para te isentar da culpa e te respeitar cada vez mais.
Amo seu controlador.
Adoro-o.
Jamais o culparei por não ter impedido o horror, porque aquilo estava sob controle do mundo.
Não deixarei mais meu único copo de vidro na beira da mesa, porque a senhora puxa e qualquer descuido se quebrará.
A senhora é constante.
Cabe a mim, (com o meu poder) administrar tudo a qual me rodeia.
Um dia - quem sabe - eu aprenda a puxar também.
E o primeiro ser a qual puxarei será o mundo perverso.
Puxa! Como é bom; como é satisfatório; como é sensacional percebê-la: ó tal gravidade.
Muito prazer, desabrigado!
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