Não sei administrar o vazio que percorre minhas veias tão
Não sei administrar o vazio
que percorre minhas veias
tão pouco, sei trabalhar as perdas.
Nesse deserto, meus sentimentos vagam
rumo os oásis áridos
e lá, a luz do luar
meu olhar se mantém acesa.
Esboço ideias que ficam no papel
são espectros de versos concretos
desejos criados pelo meu eu poético
e pelo manto prata da lua,
que me cobre de ponta a outra,
desisto de tentar entoar
tristeza
dor
melancolia
por ora, guardo na gaveta todas as fases mal vividas
deixa só a figura de linguagem falar e
quem sabe amanhã, o cinza vira azul e então
abro a gaveta, onde aprisiona minha felicidade
solta as palavras, e deixo novamente o amor voar
e vou com ele, nas asas da fantasia.
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