Em meio ao nada, ambos corremos sem rumo
Em meio ao nada,
ambos corremos sem rumo
Num entardecer sem brilho,
seu toque a minha pele
desencadeia e encarcera.
Porque a dor é como a sua brisa:
Vai em direção a todos sem escolher,
e quando é forte demais,
é capaz de nos tirar o que carregamos.
Vento…
Porque teu som é deprimente e me causa dor?
Deverias me vestir de liberdade,
todavia, sou perturbado quando me tocas.
Por dentro sorrio e choro,
nada que vem fica.
Num melancólico sentimento temporário,
de repente a morte e a vida
habitam o mesmo ser.
E quando tudo ao redor se acalma,
voltamos a correr despercebidos
até nos tornarmos intensos.
Ao trilhar o caminho que escolhemos,
corremos ao vento
da nossa dor
ou de nós mesmos?
(O Vento, Aleff Lavoisier)
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No cerrado, a noite desce, sombreando
Vem ter comigo hora pensativa, infando
Em uma visão das saudades a lamentar
Agachado,
Agachado,
Ao entardecer descubro a saudade…
E entretenho-me sonhando o silêncio que sinto!
Restam-me as lembranças trazidas pelo vento
Que corre incandescente para a noite!
ENTARDECER Como uma bola de fogo , o sol declina no horizonte De majestade infinita, contrastando com os campos verdejantes
ENTARDECER
Como uma bola de fogo,
o sol declina no horizonte
De majestade infinita,
contrastando com os campos verdejantes
edite lima / Outubro 2016
A cada entardecer o sol se despede com um espetáculo cheio de luz e esperança de um lindo amanhã.
A cada entardecer o sol se despede com um espetáculo cheio de luz e esperança de um lindo amanhã.
Cariacica, 19 de Janeiro de 2017
Djanira do Carmo Lopes
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Cada dia
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