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O que mata um jardim não é o abandono

O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente… E assim é com a vida, você mata os sonhos que finge não ver.

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Abandono-me dentro de mim para poder reencontrar-me sempre que me perco.

Abandono-me dentro de mim
para poder reencontrar-me
sempre que me perco.
2019, José Paulo Santos
*Poeta e Autor de Aldeias em Mim

E por que a vida insiste em nos manter um abandono

E por que a vida insiste em nos manter um abandono, um vazio e uma incerteza?
ou a vida não insiste? talvez a gente é quem persiste nessa história viver por sobreviver.

O que mata um jardim não é o abandono

O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

O medo é o abandono da lógica

O medo é o abandono da lógica, a renúncia voluntária a padrões razoáveis. Nós nos rendemos ou lutamos contra ele, mas não podemos ficar em cima do muro.

Mas chega

Mas chega, se não houve troca, chega, porque amar sozinho é solitário demais, abandono demais, e você está nessa vida para evoluir, mas não para sofrer.