Trago as melhores sensações do mundo no meu passo de dança. Sejam eles rápidos ou lentos, tristes ou felizes; neles transbordo meus sentimentos e me liberto. Faço da valsa a minha reflexão, poesia que se expressa feito mágica.
Num compasso leve, solto, bobo, eu levo essa dança. Cheia de dengo, começo o remexer de acordo com a nossa vibração e, no final da noite, sinto que a paixão tocou sutilmente os nossos corações.
O teu balançar tem vontade própria, teu movimento é encantador. É uma mistura perfeita, de jeito e desejo, que você exala ao dançar, amor. Remexe, parece não ligar, mas a todos você faz delirar.
Faço da vida um passo de dança, ela aceita e eu faço o meu improviso. Rebolo dos problemas, ensaio os novos encontros e rodopio com as novas descobertas. A vida me fez o convite: “Vem dançar comigo?” …
Abrace-me, me envolva no teu balanço, me olhe com o seu olhar fatal e vem dançar comigo. Guie-me com o perfumar do teu corpo e sente-se ao meu lado quando a música parar de tocar.
Me traga flores, chocolates e um cartão. Me faça dançar na chuva, na rua, me faça dançar com você. Me traga café da manhã na cama, cante para mim, me surpreenda. Desperte o que ninguém jamais desperto…
Envolvidos pela fórmula do amor, tudo vira jogo de sedução. Vem dançar na chuva? Invento uma canção. Qualquer lugar é lugar, qualquer hora é hora, desde que esteja comigo, desvendarei mundo a fora.