A mente jungida aos sentidos vê romper-se o seu leme da sabedoria, tal qual uma nau na tormenta deriva para o naufrágio e morte.
É mister distinguir entre a ação obrigada, a ação ilícita, e a inação. Sábio é quem vê a inação na ação e a ação na inação, e em harmonia permanece enquanto executa toda a ação.
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A ação segue o pensamento como a roda do carro segue o casco do boi.
Aquele que, com corpo robusto ao serviço da mente, dedica os seus poderes mortais ao trabalho honesto, sem buscar lucros, esse é um homem respeitável.
Sábio é o homem que, em todas as atividades, está isento das aguilhoadas do desejo e tem os seus atos purificados pelo fogo da verdade.
Ninguém escapará da atividade pela acão da fuga; e ninguém logrará a perfeição por mera renúncia.
Até que um camelo não chega ante uma colina, imagina que não existe nada tão grande quanto ele