Peso do ombro
Ela nunca imaginou que água e óleo poderiam misturar-se transformando diferenças em afeto.
Nem que uma semana poderiam simbolizar montanhas.
Que droga! Alguma coisa da ciência tem que explicar.
Ela imaginou algumas flores em sua pequena casa.
Avistou ali alguns objetos sem vida, queria cor.
Arquitetou que, quando pisasse lá pela primeira vez, iria com o vestido verde que tanto gosta.
Dele pingaria tinta dos retalhos, transformando cinza em rosas, escuro em claro.
Ela só não planejou que se perderia em si, ao lembrar-se de um ombro que jamais sentiu o peso.
Mensagens Relacionadas
Do céu para terra
Entre dois querubins que riem neste momento das minhas palavras, o Criador solta bravuras de amor. Como pode tanta compaixão por nossa raça? Deve ser porque, meio a multidão, existe o sincero. Não pre…
#jessicagalter#porta#amorA bolha da ditadura
Vivemos uma corrupção individual. Cada corpo em pele e osso na bolha da ditadura. Sabe por quê? Ninguém sabe o futuro. E, tentando o prevê-lo, o individualismo do substantivo masculino exala na própri…
#porta#jessicagalter#amorNa mesma atmosfera
Apitou. É hora dos trilhos descarrilhar inúmeros bilhetes únicos com passageiros de R$ 1,50. Uma multidão de almas entrelaçadas. São enredos de amor, compaixão, ódio, mágoa, sofrimento, alegria, afago…
#jessicagalter#porta#amorTocs Tocs
Los Hermanos cantará sozinho as canções que ela jamais escutará novamente na vitrola. Deixe algumas conversas de botas batidas para outros ‘toc tocs’ experientes, sem coração, só momento.
Hoje e…
Paredes do Coração
No fundo, eu, você, a Joaquina e a Catarina só buscamos a felicidade que é interrompida pela nossa turbulência de humor. Só buscamos "o" canto em que nossa vida visite e fique bem, permanente. Não com…
#amor#porta#jessicagalterSem ser tocado
Ela desfaz o véu que envolve alguma aurora boreal no Ártico. Devolve o que é dele, e pega o pouco dela; os restos, em algum lugar. Aparando sílabas em notas que foram proferidas, o pior do destino é p…
#jessicagalter#amor#porta