Budismo
Os nossos problemas fundamentais são a ignorância e o agarrar do ego.
Agarramo-nos à nossa identidade, enquanto uma personalidade, memórias, opiniões, julgamentos, esperanças, medos, conversa fiada —tudo gira à volta deste eu, eu, eu, eu.
E acreditamos que esse eu é realmente uma entidade sólida e imutável que nos separa de todas as outras entidades lá fora.
Isto cria a ideia de um eu permanente e imutável no centro do nosso ser, que temos de satisfazer e proteger.
Isto é uma ilusão.
"Quem sou eu?", esta é a questão central do Budismo.
Está a ver? Geralmente o que fazemos é tentar proteger este falso eu, o meu, o mim.
Pensamos que o ego é o nosso melhor amigo.
Não é.
Não se interessa se estamos felizes ou infelizes.
Na verdade, o ego fica muito feliz por estar infeliz.
E temos de estar conscientes para não usar o caminho espiritual como outro canal para o ego — um maior, melhor, mais espiritual eu.
Há práticas que podemos usar contra esta adulação do ego.
Na companhia de pessoas muito doentes que estão a sofrer, podemos visualizar-nos a tomar a sua dor e sofrimento, sob a forma de uma luz ou fumo escuros, retirando a doença e karma negativos, e dirigindo-os para a pequena pérola negra do nosso egocentrismo.
E começará a desaparecer, porque, realmente, a última coisa que o ego quer, são os problemas dos outros.
Se nós próprios sentimos dor e sofrimento, podemos usá-lo.
Estamos condicionados a resistir à dor.
Pensamos nela como um bloco sólido que temos de empurrar, mas não é.
É como uma melodia, e por detrás da cacofonia há um espaço imenso.
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