Eu ainda sou poeta
Eu ainda sou poeta
O meu coração está em festa
Do seu mais puro luto.
E para o meu defunto
Tocam- me uma orquestra.
Ao redor do meu caixão
Poetas, loucos e crianças
Juntos, dão as mãos
E dançam uma ciranda.
Cessou as ondas do mar
O meu coração parou de amar:
Mas, eu ainda sou poeta.
Os navios vieram a se afundar
As próprias águas a naufragar…
A minha alma ainda é bela!
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