Cre(a)nça?
Cre(a)nça?
Eternas crianças,
Precisamos de pais,
Nem que seja no céu?
Sai, pecador!
Sai, pecador!
E bradava versículos bíblicos,
Condenando pecados alheios,
Alheio aos próprios demônios.
Amigo Quer O Bem…
Amigo Quer O Bem…
E a inveja mata…
Até mesmo o invejoso.
E quantos sonhos podados?
Vazio.
Vazio.
Na sala de estar,
Esperando o jantar,
Sem ser ou estar.
Acobertar?
Acobertar?
Que tal trocar
Panos quentes por
Planos quentes?
Dei Bandeira?
Dei Bandeira?
Tosse, tosse, tosse.
Febre, hemoptise, dispnéia.
Um tango? Eu gosto é de samba…
Qual é à Toa?
Qual é à Toa?
Deus,
Afinal,
Quem são os seus?
Deita Aqui, Pai…
Deita Aqui, Pai…
Deitado no chão.
E é bom! Não fazia há anos…
Tudo é maior…
Olhando Filhos…
Olhando Filhos…
Queria ser criança.
E, de novo, inocentar-me…
Sem mundo nos ombros…
Efeito estufa.
Efeito estufa.
Quando te via,
Quadras de distância,
O calor subia.
Casamento? Casa a Mente.
Casamento? Casa a Mente.
Tão iguais
E tão diversos.
E faço meus versos.
Palpitando…
Palpitando…
Que saudade…
Teus cabelos na mão,
E meu coração…
Mal me quer?
Mal me quer?
Não te entendo,
Mas tendo a te querer,
Até não tendo o que requer.