ENTRE SOMBRAS (soneto)
ENTRE SOMBRAS (soneto)
Ao pé de mim vem o entardecer sentar
No cerrado, a noite desce, sombreando
Vem ter comigo hora pensativa, infando
Em uma visão das saudades a lamentar
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Hino à Tarde (soneto)
Hino à Tarde (soneto)
Do sol do cerrado, o esplendor em chamas
Na primavera florada, entardecendo o dia
Fecha-se em luz, abre-se em noite bravia
Inclinando no chão o fogo que d…
O maior arrependimento, é arrepender de nunca ter arrependido…
O maior arrependimento, é arrepender de nunca ter arrependido…
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Um dia de cada vez
Um dia de cada vez
E na coletânea da vida
Cada um na sua loucura
Chorar chegada e partida
Render na eterna procura
Saber o mínimo apreciar
No afeto ter estrutura
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De partida
De partida!
Pois quem vai volta
Volta na saudade,
de ida e vinda
Embora seja outra rota
Várias até que se finda
Então,
que venha outra cota
E também ou…
Nada vem ao acaso Tudo tem um porquê O tempo
Nada vem ao acaso
Tudo tem um porquê
O tempo têm o seu prazo
E nós um limite no viver
Cada qual trilha o tempo no tempo e intento que lhe prover. Escolhas, um direito à vida, de um qualquer.
Cada qual trilha o tempo
no tempo e intento que lhe prover.
Escolhas, um direito à vida,
de um qualquer.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Não deixe nada para depois. Pois, o ontem já foi o agora está sendo e a saudade cobra os bois…
Não deixe nada para depois.
Pois, o ontem já foi
o agora está sendo
e a saudade cobra os bois…
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Sou Caipira
Sou Caipira
Sou pé na terra
poeta na estrada
mineiro da serra
e sua esplanada…
Eu vim do cheiro do cerrado
fogão de lenha, teto esfumaçado
lamparina, sem forr…
SONETO BREVE
SONETO BREVE
Curto é o caminho que termina a vida
E nele: por do sol, luares, risos e dores
Pra no final mancheia de terra e flores
E se deixar saudade lágrima na partida
…
Serenata pra lua
Serenata pra lua
Ó lua que me vê aí do céu
A cada face nova fase surge
Nos braços me faz de réu
Dos amores que no peito ruge
Segredados a ti no apogeu
Das lágrimas …
CARRO DE BOIS
CARRO DE BOIS
A lembrar do amor, nesta tarde invernada
numa longa distância de mim, está você
que faz o poetar vazio, sem te esquecer
no dia cinzento, no cerrado, sem nada
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