Frases de Manuel Maria Barbosa du Bocage

Vai sempre avante a paixão

Vai sempre avante a paixão, Buscando seu doce fim; Os amantes são assim: Todos fogem à razão.

(…Continue Lendo…)

Os Homens não são maus por natureza

Os Homens não são maus por natureza; atractivo interesse os falsifica, A utilidade ao mal, e ao bem o instinto Guia estes frágeis entes.

(…Continue Lendo…)

Virtude os meios ama

Virtude os meios ama, odeia extremos; Extremos são no mundo ou erro ou culpa. Do mesmo que abrilhanta a Humanidade Longe, longe, ó mortais, o injusto excesso!

(…Continue Lendo…)

Mas

Mas, ah tirano Amor! Ou cedo ou tarde É forçoso aos mortais sofrer teu jugo; Amor, tu és um mal que fere a todos: Longa experiência contra ti não vale, Ou Virtude, ou Razão, só vale a Morte.

(…Continue Lendo…)

A frouxidão no amor é uma ofensa

A frouxidão no amor é uma ofensa, Ofensa que se eleva a grau supremo; Paixão requer paixão; fervor e extremo Com extremo e fervor se recompensa.

(…Continue Lendo…)

Meus pensamentos se apuram

Meus pensamentos se apuram, Apuram-se os meus desejos No ténue filtro celeste De teus espontâneos beijos.

(…Continue Lendo…)

De quantas cores se matiza o Fado

De quantas cores se matiza o Fado! Nem sempre o homem ri, nem sempre chora, Mal com bem, bem com mal é temperado.

(…Continue Lendo…)

Sacode o jugo

Sacode o jugo, despedaça os ferros, A vaidade te anime. Quase tudo o que é raro, estranho, ilustre, Da vaidade procede, Móvel primeiro das acções pasmosas.

(…Continue Lendo…)

Faço a paz

Faço a paz, sustento a guerra, Agrado a doutos e a rudes, Gero vícios e virtudes, Torço as leis, domino a Terra.

(…Continue Lendo…)

Ah! Se a vossa liberdade Zelosamente guardais, Como sois usurpadores Da liberdade dos mais?

(…Continue Lendo…)

Nas paixões a razão nos desampara

Nas paixões a razão nos desampara.

(…Continue Lendo…)

Um tímido pudor activos fogos Contrariava em vão

Um tímido pudor activos fogos Contrariava em vão, em vão retinha Ignotos medos, sôfregos desejos. Suspensa e curiosa, eu esperava Gostosa cena, em que prolixas noites Pensando o que seria, despendera.

(…Continue Lendo…)

Morrer é pouco

Morrer é pouco, é fácil; mas ter vida Delirando de amor, sem fruto ardendo, É padecer mil mortes, mil infernos.

(…Continue Lendo…)

Aquele canta e ri

Aquele canta e ri; não se embaraça Com essas coisas vãs que o mundo adora Este (oh, cega ambição! ) mil vezes chora Porque não acha bem que o satisfaça.

(…Continue Lendo…)

Ó serena amizade

Ó serena amizade! Tu prestas mais que Amor: seus vãos favores São caros, são custosos.