Frases de Paulo Franchetti

A porteira bate - Do meu lado esquerdo

A porteira bate -
Do meu lado esquerdo,
A lua de verão.

Porque não sabemos o nome Tenho de exclamar apenas

Porque não sabemos o nome
Tenho de exclamar apenas:
"Quantas flores amarelas! "

A chuva parou - Na voz do pássaro

A chuva parou - Na voz do pássaro, Que frio!

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Cidade

Cidade natal:
Até as flores do espinheiro,
No mesmo lugar.

Porque não sabemos o nome Tenho de exclamar apenas

Porque não sabemos o nome
Tenho de exclamar apenas:
"Quantas flores amarelas! "

Não há comida E as moscas se ocupam

Não há comida E as moscas se ocupam Em fazer mais moscas.

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Com o vento frio percebo

Com o vento frio percebo: Semanas e semanas Sem ouvir insetos.

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A igreja branca Sufocada entre eucaliptos - Aldeia de minha mãe

A igreja branca
Sufocada entre eucaliptos -
Aldeia de minha mãe…

Chuva

Chove de novo - As vacas e os carros Devagar, em fila indiana.

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A serra em chuva Sob o sol poente - Como

A serra em chuva
Sob o sol poente -
Como não agradecer?

Quando a chuva pára Por uma fresta nas nuvens Surge

Quando a chuva pára
Por uma fresta nas nuvens
Surge a lua cheia.

Às dez da manhã O cheiro de eucalipto Atravessa a estrada

Às dez da manhã
O cheiro de eucalipto
Atravessa a estrada

Manhã de frio - Com o agasalho

Manhã de frio - Com o agasalho, visto Saudades de minha mãe.

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Ao virar a esquina

Ao virar a esquina,
Saindo de trás do prédio -
A lua cheia.

Crescem mais pêlos Nas minhas orelhas - Mais um ano

Crescem mais pêlos
Nas minhas orelhas -
Mais um ano chega ao fim…