Eu sou um rei Que voluntariamente abandonei O meu trono
Eu sou um rei
Que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços (…)
Despi a realeza, corpo e alma
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia
Mensagens Relacionadas
Quem há neste largo mundo que me confesse
"Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?".
(Poema em linha reta)
Ah! Ser indiferente! É do alto do poder da sua indiferença Que os chefes dos chefes dominam o mundo.
Ah! Ser indiferente!
É do alto do poder da sua indiferença
Que os chefes dos chefes dominam o mundo.
(Álvaro de Campos [Heterônimo de Fernando Pessoa], (escrito em 12.1.1935), In Poesia)
Aquele que conheceu apenas a uma mulher e amou de verdade
Aquele que conheceu apenas a uma mulher e amou de verdade, sabe muito mais das mulheres do que aquele que conheceu a mil.
#pessoa#fernandoA vida é o que fazemos dela
A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos.
#fernando#pessoa
Abrem mãos brancas janelas secretas E há ramos de
Abrem mãos brancas janelas secretas
E há ramos de violetas caindo
De haver uma noite de Primavera lá fora
Sobre o eu estar de olhos fechados…
Há barcos para muitos portos
Há barcos para muitos portos, mas nenhum para a vida não doer.
Nem há desembarque onde se esqueça.