A nudez habitual
A nudez habitual, dada a multiplicação das obras e dos cuidados do indivíduo, tenderia a embotar os sentidos e a retardar os sexos, ao passo que o vestuário, negaceando a natureza, aguça e atrai as vontades, ativa-as, reprodu-las, e conseguintemente faz andar a civilização.
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[…] Senti necessidade de lhe dizer uma palavra em que lhe ficasse o remorso da minha morte.
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Não há nada eterno neste mundo
Não há nada eterno neste mundo; nada, nada. As mais profundas paixões morrem com o tempo.
#poemas#machadodeassisPor que é que uma mulher bonita olha muitas vezes para o espelho
Por que é que uma mulher bonita olha muitas vezes para o espelho, senão porque se acha bonita, e porque isso lhe dá certa superioridade sobre uma multidão de outras mulheres menos bonitas ou absolutam…
#poemas#machadodeassis
Havia talvez debaixo da cinza uma faísca
Havia talvez debaixo da cinza uma faísca, uma só, e essa bastava a repetir o incêndio.
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A máxima é que a gente esquece devagar
A máxima é que a gente esquece devagar as boas ações que pratica e verdadeiramente não as esquece.
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Ora como tudo cansa! E esta monotonia acabou por exaurir-me também.
Ora como tudo cansa! E esta monotonia acabou por exaurir-me também.
Machado de Assis