Vida efêmera Vivida longe de tudo e sem acesso a
Vida efêmera
Vivida longe de tudo
e sem acesso a um escudo
Que pudesse me afastar
Das passagens frívolas
Que gostaria de não ter vivido
Vida hilária
Na qual não passei de pária
Observando à distância
e descobrindo
Que sendo este mundo uma esfera
O menor caminho
Quase nunca é reto
Porém a trajetória
É muitas vezes temerária
Poucas vezes concreta
e quase sempre
Na direção contrária
Em uma estrada muito fria
Em companhia
De mim mesmo
Ensimesmado
E muita coisa ainda falta
Pouca coisa resta
Na parte que ainda
Não foi vivida
A estrada que percorri
Foi simplesmente
Sinuosa e descabida
Eu vejo gente arvorada
Em impérios imaginários
Apoiando os pés no nada
Quando este rio houver
Finalmente desaguado
No inexorável Oceano de verdades
Infinitamente capaz
De apagar a pira
do todas as vaidades
Pouca coisa emergirá
Além da ira
Incapaz de qualquer vingança
À luz da alva verdade
Que há de tornar toda gente muda
de forma aguda e incisiva
A finalmente perceber
Que a vida era passageira
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É no hoje que as cenas da vida são reais.
O passado são cenas de vida gravadas,
no palco do mundo que não voltam jamais,
e o futuro são supostas cenas borradas.

Deixe toda pressa de lado
Deixe toda pressa de lado,
o mais rápido possível.
Abrace as pausas contidas
na música da vida,
encontre o seu ritmo
e simplesmente dance.
Julgue-me a vontade Ando muito ocupado para reclamar Tenho minha vida para moldar Não tenho tempo pra agradar a sociedade
Julgue-me a vontade
Ando muito ocupado para reclamar
Tenho minha vida para moldar
Não tenho tempo pra agradar a sociedade
Não ligo se for falso comigo
Mas traga um doce
(…Continue Lendo…)
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