Nesse triste convento aonde eu moro
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro
E ninguém ouve… ninguém vê… ninguém…
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Neste mundo vaidoso
Neste mundo vaidoso, o amor é nada,
É um orgulho a mais, outra vaidade
Mentira! Não te quis… não me quiseste…
Mentira! Não fui tua… não! Somente…
Quis ser mais do que sou, mais…
E se um dia hei-de ser pó
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder… pra me encontrar…
Vivo sozinha em meu castelo
Vivo sozinha em meu castelo: a Dor!
Chora o silêncio… nada… ninguém vem…
Sou
Sou, como tu, um riso desgraçado!
Não ser poeta assim como tu és
Para gritar num verso a minha Dor!…
Gritando que me acudam
Gritando que me acudam, em voz rouca
Eu, náufraga da vida, ando a morrer