O arranco da morte
O arranco da morte
Pesa-me a vida já.
Força de bronze
Os desmaiados braços me pendura.
Ah! já não pode o espírito cansado
Sustentar a matéria.
Eu morro, eu morro.
A matutina brisa
Já não me arranca um riso.
A rósea tarde
Já não me doura as descoradas faces
Que gélidas se encovam.
O noturno crepúsculo caindo
Só não me lembra o escurecido bosque,
Onde me espera, a meditar prazeres,
A bela que eu amava.
A meia-noite já não traz-me em sonhos
As formas dela - desejosa e lânguida -
Ao pé do leito, recostada em cheio
Sobre meus braços ávidos.
A cada instante o coração vencido
Diminui um palpite; o sangue, o sangue,
Que nas artérias férvido corria,
Arroxa-se e congela.
Ah! é chegada a minha hora extrema!
Vai meu corpo dissolver-se em cinza;
Já não podia sustentar mais tempo
O espírito tão puro.
É uma cena inteiramente nova.
Como será? - Como um prazer tão belo,
Estranho e peregrino, e raro e doce,
Vem assaltar-me todo!
E pelos imos ossos me refoge
Não sei que fio elétrico.
Eis! sou livre!
O corpo que foi meu! que lodo impuro!
Caiu, uniu-se à terra.
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VIVO SEM REGALIA.
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