Morte renegada
Morte renegada
Prostro-me perante ti,
Digo-te o quanto o amo.
E sem perceber eu sangro,
Enquanto minhas lágrimas orvalham tua eterna morada.
Seria eu então equivocada?
Não tenho nada a dizer,
Te fazer ver seria mais problema que solução.
O que tens então a fazer?
Estás um tanto distante,
Incrédula não te ouço bem.
O que faria a respeito?
Andarei quilômetros ao fim
Ainda não sei bem,
Ao que me redigir.
Vidas antes transcritas trazem-te a mim.
Os bosques de teu corpo,
As curvas de rosto viriam a me atiçar.
Sombras e faíscas frente a três luas
Flores e adornos rodeiam teu pescoço.
Pedra pendurada,
Frente a um coração com tantos desgostos.
Seria eu então errada?
Palavras melodiosas essas tuas meu bem.
Te tenho frente a mim,
Te conheço como ninguém.
Coração desamparado esse que tens.
Olhos negros como a noite,
Onde a luz desnecessária se faria,
Ingênuo e inerte teu corpo jazia.
Amo-te meu bem,
Quero-te bem,
Sonhe comigo.
Doces desejos metódicos de quem te fez inquilino.
Sendo assim, tenho-te em mim
Vertentes opostas se ocultam e completam.
Busniu-se tua pele,
Fiz-me perene, num tal meio incerto.
Se tornou estanho te olhar.
Cheios de aflições tiranas,
Teu olhos me levam a mergulhar.
Irei eu afundar?
Afundar em você?
Um mártire a me enaltecer.
Em cada defeito perfeito,
Profanas indagações, Questionamentos infeitos.
Algo a se fazer oscilar.
Fugiria deste local sem mérito.
Te mostraria o meu certo,
Ainda que errado fosse.
Insinuações de medos comuns.
Te olho e desconcerto.
Meu amor, por fim descoberto!
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