Saberão um dia
Saberão um dia, o segredo que as ondas guardam nas pedras do cais velho da cidade.
Como bate a água salgada nas pedras do cais da cidade que envelhece sendo caduca, como bate o vento e a bruma seca na carne dos seus lábios enfurecido de desejo e no negro do seu cabelo mal-educados, coisa ortodoxa a preço e ducado.
Saberão um dia o preço do segredo que a saudade revela nas pedras emporcalhada que perderá o seu essencial ao sacrificar a vida inteira ao invés de revelar o segredo que nunca existiu.
O seu silêncio torna-se arma e a inutilidade mal aproveitada, saberão.
Saberão um dia qual é o silêncio eterno das pedras, saberão um dia os dialectos dos trovões, saberão um dia a língua dos vulcões, saberão um dia se o homem é este que tem cabeça.
Saberão um dia o porquê que as flores são livres quando abrem, saberão um dia o porquê que o homem não é um ser livre, saberão um dia que a liberdade é proibida ao homem, saberão um dia que o homem não deveria ter a cabeça.
Saberão que a liberdade pertence aos pássaros, flores que abrem a qualquer hora, mais ainda aos anarquista mal comportados.
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#agua#poemas#ivanildosales
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"Filho
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Ciclo
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Vaqueiro!
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Noite muito escura Banheiro em perto e branco Banheira cheia de água Olhos abertos Um pingo de água saindo do olho e caindo na banheira Deitado na banheira Tesoura afiadas
Noite muito escura
Banheiro em perto e branco
Banheira cheia de água
Olhos abertos
Um pingo de água saindo do olho e caindo na banheira
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