Na solidão dileta não preciso de par
Na solidão dileta não preciso de par.
Mesmo incorreta, sou completa,
visto que para ser… me basto.
Tenho tudo! Sou repleta…
e, se não tenho, me faço.
Se excedo, desfaço.
Se me falta, eu caço.
O caminho não traço,
mas passo a passo…Passo!
É intransferível:
o crer, as asas, e o sonhar.
Não há, nas almas alheias,
minha outra metade.
Sou cingida pela realidade,
minha vida é praia de imensas areias.
Ou tenho conteúdo e bramo como o mar,
ou sou vida roubada, despojada de tudo
e sem nada inventar.
Só eu mesma e mais ninguém poderá me moldar.
Só eu mesma poderei ficar, ir além…
cair e me levantar.
Ah, minha conduta!
Só eu e mais ninguém pode viver minha vida
e lutar minha luta!
Se desisto…
sou areia escorrida.
Se esquecida…
não existo! i
Mari Marques
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