XVII

XVII
I do not love you as if you were salt-rose, or topaz,
or the arrow of carnations the fire shoots off.
I love you as certain dark things are to be loved,
in secret, between the shadow and the soul.
I love you as the plant that never blooms
but carries in itself the light of hidden flowers;
thanks to your love a certain solid fragrance,
risen from the earth, lives darkly in my body.
I love you without knowing how, or when, or from where.
I love you straightforwardly, without complexities or pride;
so I love you because I know no other way
than this: where “I” does not exist, nor “you”,
so close that your hand on my chest is my hand,
so close that your eyes close as I fall asleep.

#poesias#ingles#pabloneruda#famosas 143

Mensagens Relacionadas

Também já fui brasileiro

Também já fui brasileiro
Eu também já fui brasileiro
moreno como vocês.
Ponteei viola, guiei forde
e aprendi na mesa dos bares
que o nacionalismo é uma virtude.
Mas…

(…Continue Lendo…)

#poesias#inteligentes#escritores#carlosdrummonddeandrade#famosas#famosos#poemas

Esperemos

Esperemos
Há outros dias que não têm chegado ainda,
que estão fazendo-se
como o pão ou as cadeiras ou o produto
das farmácias ou das oficinas
- há fábricas de dias que vi…

(…Continue Lendo…)

#famosos#poesias#poemas#amor#tempo#famosas#escritores#pabloneruda

O teu riso

O teu riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tu…

(…Continue Lendo…)

#pabloneruda#sorriso#poesias#famosas

Acontece

Acontece
Bateram à minha porta em 6 de agosto,
aí não havia ninguém
e ninguém entrou, sentou-se numa cadeira
e transcorreu comigo, ninguém.
Nunca me esquecerei daquela au…

(…Continue Lendo…)

#poesias#pabloneruda#famosas

A Máquina do Mundo

A Máquina do Mundo
E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco
se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado…

(…Continue Lendo…)

#poesias#famosas#carlosdrummonddeandrade