A BOLHA
A BOLHA
No vitral da minha janela
uma sedutora bolha de sabão
pairava viva e fascinante,
semelhante a uma estrela,
revelava na fulgente aparição
seu brilho: um diamante.
Infiltrei meus olhos nela
como viajante da imaginação,
divisei em sutil miragem
uma cintilante cinderela,
pérola alvadia com irradiação
de luzes: plena paisagem.
Neste relume de auréola,
em belos matizes à percepção,
este vulto jazia brilhante
como uma leda aquarela;
era uma bailarina no coração
da bolha: a sorrir silente.
Num rompante de desejo
eu almejei libertá-la do balão;
soprei-o vivaz e risonho,
para romper seu lampejo
dourado e extraí-la da prisão,
mas foi tão-só: um sonho.
Eis que a bolha estourou,
esvanecendo da minha visão
a radiosa figura que mirei;
apenas sua imagem ficou
a bailar na minha feliz ilusão
quando: do sonho acordei.
Do seu Livro: "Poemética Ambulante" - 2013
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