'DEMÔNIOS'
'DEMÔNIOS'
Antigamente, os demônios ditavam o destino dos homens.
Eram maus ou bons.
Tinham poderes sobrenaturais.
Hoje, seriam os super-heróis do século XXI.
Ou talvez seres pérfidos.
Ditavam as regras do jogo.
Conheci um amigo que dissera que já tinha indo, segundo ele, próximo ao inferno.
Quando era ainda um feto, sua mãe havia apresentado-lhe a uma legião de demônios.
Imaginei nesse momento, sua mãe lhe segurando nas mãos como oferenda e logo abaixo, milhares deles.
Veio-me à mente uma foto do Nazismo, onde centenas de soldados prestavam honrarias a Adolf Hitler.
Ele me dissera que sempre conversara com os sobrenaturais.
Pedia coisas que desejava e sempre conseguira tudo com certa serenidade.
Um dia tranquilo como tantos outros, quando ele adormecera no seu local de trabalho em hora de almoço, um Anjo aparecera dizendo que iria levar-lhe para uma viagem ao Inferno.
Não propriamente, mas aos Jardins do Inferno.
Sem cerimônia, o Anjo tomou-o pelo braço, e os dois seguiram velozmente rumo ao seu destino.
O vento era tanto que, afirmando ele, os olhos dificilmente abrira pelo intenso vento na face.
Lembrei-me de um filme onde um super-herói, dava seguidas voltas em torno da terra com tamanha velocidade.
Chegando ao local propriamente dito, ele pôde ver tamanha violência.
Pessoas lamentavam-se.
Pediam a morte e ela estava ausente.
Os espíritos eram encarregados de prestar os mais horrendos castigos às almas que ali estavam.
Açoites seguido de gritos.
Dilacerações e sofrimentos faziam um retrato repugnante.
Uma mulher pedia com suplício para passar-lhe para o outro lado, pois não aguentava mais tamanho pesar.
Ele vira alguns conhecidos, mas, durante todo esse percurso que fizera, não dera uma palavra.
Permanecera atônito.
As palavras não saíam.
Petrificado estivera durante esses minutos que se passaram.
Nos instantes finais ao contemplar, no que nós chamamos, loucura, o Anjo lhe avisara que era hora de voltar.
Em poucos segundos, ele acordara sufocado.
A experiência que tivera iria guardar para o resto da vida.
Passado alguns minutos, lembrei-me de uma prima que tivera uma vida normal até aos dezessete anos.
Após, foi diagnosticada com Esquizofrenia.
Ela fala com, o que ela diz ser, pessoas.
Alguns dizem que ela tem sexto sentido.
Irrita-se com facilidade e não gosta da aproximação de pessoas.
Lembrei-me também da complexidade do nosso Centro Nervoso.
Das pessoas que sofrem de depressão.
Da capacidade de criarmos tanto o desejável quanto o indesejável.
Lembrei-me também de uma pergunta que me intriga durante muito tempo: somos criações divina ou a religião com seu céu, inferno, paraíso, diabos, demônios e Deuses são criações do homem?
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