há sempre um mar invisível despejado a conta-gotas pingando nos olhos de quem sofre
há sempre um mar invisível
despejado a conta-gotas
pingando nos olhos de quem sofre
o sal que queima a retina
e as veias
violentas ondas de miséria
só quem sofre
[por amor]
pode saber
as algas presas aos meus cabelos
e o sempre-mar
na ressaca dos meus olhos
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Pensamentos, sonhos, linha de raciocínio, às vezes tão claros e num piscar de olhos se esvaem que nem fumaça.
Por mais que force, não trago de volta o tênue fio da meada.