no sertão da paraíba onde a seca castiga
no sertão da paraíba onde a seca castiga onde o couro e duro e o coração mole onde o pouco que se tem e muito, onde todos tem fé e acredita que a chuva vai chegar trazendo com ela a fartura em abundancia
lá eles nunca perdem a fé acreditam no amanhã melhor que o hoje lá o povo e forte e enfrentam muitas batalhas
a batalha da sede da fome do saneamento básico mais nem uma delas e pior do que eles ver a terra que eles tanto amam arder a espera da chuva que tema em não chegar
Nesta angústia evoca sua fé e clama ao céu por misericórdia e enquanto a chuva não vei deixam suas casas e famílias e sai Brasil a fora em busca do pão retornando a cada estação acreditando que tudo vai mudar
povo forte de pele seca da cabeça com o formato chato dos baldes e moringa de água que tem que carregar
povo alegre que anda legas e legas de a pé pará dança o baião e o cachado, que tem habilidade com a faca que tem um gosto culinária peculiar, buchada leite de cabra carne seca farinha de mandioca e rapadura
povo alegre e triste povo que de tudo rir e de tudo chora artistas natos escritor humorista poeta cantor e prosador minhas homenagem são para vocês
que nosso pais e seus desentendes posa honra-los e admirá-los por tudo isso
povo da pele dura e coração mole.
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Quando o meu Senhor ordena
que a chuva caia em cima
dessa seca que condena
o sertanejo se anima
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se transforma em obra prima.
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A seca me causa ira
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e o nordeste passa fome
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Não tem seca braba que me espante
não tem nada que me tire do sertão
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não nasci pr…