SONETO SUPLICANTE
SONETO SUPLICANTE
Amor, o meu plangor rasga o céu
Como lavradores no chão inviolado
Querendo arar o peito aqui calado
Com o teu olhar, e no teu amor, réu
Neste universo dum amor imolado
Escrevo sentimento neste cordel
Triunfante e tão cheio de tropel
Que faz o pensamento enevoado
Venha ver as emoções deste anel
De luz, quantidades e, de agrado
Num vento de virtude, nunca infiel
E entre muitos, o meu a ti destinado
É fulgor transparente, sem ser cruel
Apenas a sorte de amar e ser amado
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
16'00", janeiro de 2016
Mensagens Relacionadas
Soneto XXIX
Soneto XXIX
Amor é crível que sente sem se morrer;
é um sentimento eterno e perfeito;
é uma beleza que ama sem se esqueçer;
é um amor eterno que encanta,querida!
É um be…
AO VENTO
AO VENTO
A noite vem chegando, meu amor,
Cantas-me baixinho a tua canção…
E os meus ouvidos em solidão,
Deixa-os embriagar ao seu primor…
Cantas minh’alma ao seu esplendo…
A MINHA DESGRAÇA
A MINHA DESGRAÇA
O mais alto entre os abutres! Vão
De amor e ódio, descontente…
Sem luz, sem nada… ao sol poente
Flamejando em mágoas o coração…
O mais alto! Um fantasma …
CATA DUM AMOR (soneto)
CATA DUM AMOR (soneto)
Na cata dum amor, amor busquei
Em cada olhar, um olhar de rogo
E na sorte de tê-lo, em ter afago
Se tudo preciso novamente farei
Então constatei, q…
SONETO ENDEREÇADO
SONETO ENDEREÇADO
Este é um soneto endereçado ao amor
Que redige na flor o doado nascimento
E nas estrelas segredos em sentimento
No imenso palco, a vida, ventura maior
S…
SONETO VAGO
SONETO VAGO
Porque à noite me abre triste
Num frio intenso sem amor,
E nessa ardência nada existe
E me falta à pele o seu calor…
Porque a lua é sem fulgor
E sem voc…