Tenho Fé
Tenho Fé
Por entre as árvores e seus galhos secos, a sombra da sua presença é sentida;
No caminhar, a sensação de que algo está para acontecer a qualquer momento é percebido;
Mais alguns passos mata á dentro sozinho e trêmulo, o desespero toma conta do meu ser;
O medo do inevitável ganha força quando o que era dúvida se torna realidade, o que se apresentava como vulto sai das sombras das árvores e da dois passos lentos com olhar firme e poderoso;
Não adianta correr, gritar, chorar ou reagir, o pesadelo á frente é mais forte, ágil e veloz, o medo é percebido com o bater descontrolado dos dentes e as travas repentinas das pernas;
O dia de sol quente propício para um gostoso piquenique a beira do rio com alguns amigos e familiares parecia chegar ao fim;
O mundo parou naquele momento, as batidas do meu coração faziam barulhos semelhantes a uma bateria de escola de samba, o meu sangue acho que evaporou de tão suado e pálido que fiquei;
Comecei á rezar e implorar a Deus por misericórdia, por um milagre, porque á minha frente estava nada mais, nada menos, que uma onça vigorosa e cheia de maldade no olhar;
Ela ficou parada me olhando por um longo e duradouro minuto, então; respirou forte e sumiu no meio da mata densa;
Acredito que a fé em Deus move montanhas, assim como nos protege e nos da fôlego de vida para continuarmos seguindo em frente…
Mensagens Relacionadas
"As arvores fadigadas , atiram como um peso a sombra sobre a terra…"
"As arvores fadigadas, atiram como um peso a sombra sobre a terra…"
-A Sombra do Arco Iris-
Calmo
Calmo,
passa o vento, entre árvores e casas
Cantando em silêncio, a canção de uma só melodia
Tão leve e tão lento, que nem parece vento
Trás inspiração, deixando poesia
C…
INESQUECÍVEIS
INESQUECÍVEIS
Pessoas inesquecíveis são como árvores
Frutíferas; elas se arraigam e se ramificam
No solo do nosso viver e ainda adocicam
Os nossos amargores.
Porto Alegre: Como não te amar?
Porto Alegre: Como não te amar?
Das ruas que me vestes asfaltos
Eu menino poeta…
Das árvores que me abraçam
com tanta ternura
Eu menino poeta…
Das casas que me obse…
O dia era cinzento Por trás das árvores passava
O dia era cinzento
Por trás das árvores passava o vento
Pela rua ela caminhava
Em um leve movimento
Enquanto o mundo parava no tempo