DNA LITERÁRIO
DNA LITERÁRIO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Nestes tempos em que parece que tudo já foi dito e feito, é bom tomarmos muito cuidado com as nossas ideias originalmente "geniais"… e até que se prove o contrário, originais.
Como temos as facilidades da web, não custa nada pesquisarmos para saber se alguém já não teve as mesmas ideias.
Bem recentemente aconteceu comigo algo meio frustrante: compus um texto inicialmente "genial", na minha secreta opinião, pela suposta originalidade na construção vertiginosa do mesmo.
Feliz da vida, mas responsável, decidi pesquisar.
Não demorei a me surpreender com a constatação de que o texto, embora fosse original na escrita, ou na redação, tinha o mesmo engenho de um poema já famoso.
Não houve plágio nem cópia, mas a construção de minha escrita fazia lembrar o poema famoso do qual estava esquecido havia tempo… mas habitava o meu inconsciente.
Ler ambos os textos era como ouvir as músicas Esqueça, de Roberto Carlos, e Pense em mim, gravada pela dupla sertaneja Leandro e Leonardo.
Ou assistir ao clássico mundial O mágico de Oz e à minissérie brasileira Hoje é dia de Maria.
À eterna escolinha do Chaves e a também eterna escolinha do Professor Raimundo.
Cada qual com seu texto e construção; recursos universais.
Sem cópias ou plágios; porém, todos bebendo em fontes parecidas.
Pondo carnes diferentes em esqueletos semelhantes.
Pela consciência de não ter copiado nem cometido plágio, publiquei o texto.
No entanto, me senti mal.
Desconfortável.
Não demorei a retirar.
Devo desconstruí-lo, tirar da forma em comum, reconstruí-lo e criar um esqueleto próprio para suas carnes.
Toda alma reclama um corpo seu.
Somente seu.
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